23 outubro 2007

PRÁTICA RELATIVA À PRÁTICA


Atividade que realizei com meus alunos da 4ª série, esta atividade se refere à história coletiva produzida por nós alunos do pead, história infantil, segundo texto:

Imprimi a história a qual levei para ler aos meus alunos, após feita a leitura da mesma,coloquei no quadro três questões relativas a ela, pedi então para os alunos responderem :

1)Criar um titulo para a história:

2)O que você mais gostou na história ? Por quê?

3)O que você gostaria de mudar na história? Por quê?

Respostas dos alunos para questão nº 1

:Frog e seus amigos em uma aventura maluca.

A aventura de Frog e Crock.

Uma aventura inesquecível.

Respostas para questão nº 2:

1)Reencontro dos amigos- 2)Preocupação com a poluição- 3)Gostei da amizade e coragem dos amigos- 4)Eu gostei da história, ela está bem elaborada.-5)Muito legal a parte que a fada Bela perdoa a Beleléu, porque é bom saber perdoar.-6)Gostei da parte que a bruxa vira canibal, porque tem suspense-7) Muito “tri” a parte da cosquinha porque foi engraçado.-8) Interessante foi a parte que aparece a vida de cada um na televisão.

Respostas para questão n° 3

1)Mudaria a parte da morte dos pais de Frog e Tom-2)Eu tiraria a bruxa, acho que não rimou na história.-3) Eu tiraria a fada, ela era sem graça.4)Eu mudaria a casa do Vento, faria uma casa de vento porque é mais adequado para o Vento.-5)Eu mudaria alguns nomes, tem muitos nomes com F.-6)Eu mudaria a história na parte que a fada mora atrás do arco-íris e colocaria ela morando num castelo

A seguir a história de um aluno, utilizando os personagens da nossa história:

História maluca:

Bob ganha podres de Baruk, o mágico, os poderes são: super força, super agilidade, super velocidade e ele podia se transformar em qualquer coisa

O seu ark inimigo, Crock, o temidão, quando soube que ele virou super herói, ele chamou seus capangas:Frog, o gênio do mal,,Lelo, o rapidão.e sua comparsa bruxa Beleléu.

Bob chamou seu amigo Boto que recebeu também alguns poderes, como a super força e a agilidade.Eles se transformaram na dupla dinâmica.Eles iriam combater Crock

Bob e o Boto Atômico invadiram, a fada Bela os ajudou a combater Crock.

Eles lutaram e quem venceu foi Bob e seus amigos. De repente todos os malvados se fundiram e viraram Frig, o super gênio do mal.

Bob e seus amigos lutaram novamente com dificuldades, mas venceram.


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18 outubro 2007

ESCRITA COLETIVA EM SALA DE AULA

A produção do texto coletivo em sala de aula é muito importante e abrangente no que tange à construção da aprendizagem em várias áreas do conhecimento.Falo isso por experiência própria com alunos, principalmente quando trabalhei com primeira série, pois à partir da metade do ano letivo ,eu começava a construir com eles o texto coletivo em sala de aula. Apresentava a eles um tema ou uma gravura, observávamos, analisávamos e conversávamos sobre a mesma aí eles iniciavam a exposições de idéias oralmente, as quais eu ia escrevendo no quadro.Após o texto estar concluído, eles copiavam o mesmo no caderno, ilustrando-o de acordo com o entendimento individual de cada um.Esta atividade era realizada semanalmente e chegando no final do ano, último mês de aula,eu solicitava que eles escolhessem um tema e realizassem a atividade de produção textual, individualmente.A maioria deles, sem maiores dificuldades realizava a atividade mostrando que tinham construído as noções básicas de estruturação textual.
Achei oportuno o meu relato acima, pelo fato de estarmos realizando, na disciplina Seminário Integrador III, uma atividade de escrita coletiva. Ainda com base na atividade do Seminário Integrador, surgiu-me esta semana, a idéia de realizar, com meus alunos de 4ª série, uma atividade de escrita coletiva.
Propus a eles o tema "Dia das crianças", dei a eles uma folha em branco, onde cada um contribuiu escrevendo um trecho do texto. No final li toda a história em voz alta. Faltava um título. Pedi que eles sugerissem um, sugeriram vários, fizemos uma votação e o nome da história ficou: Uma história com final feliz.
Leiam a seguir a produção dos alunos:

Uma história com final feliz

Era uma vez um menino chamado Lucas, ele era pobre e outro chamado Ricardo, era rico Lucas nunca teve um dia das crianças, ao contrário de Ricardo que sempre teve em dobro.
Ricardo sempre teve brinquedos no dia das crianças, tinha boneco, carrinho,vídeo-game, etc...O Lucas não ganhava nada nesse dia,.porque seus pais não tinham condições.
Às vezes ele ganhava algum brinquedo das pessoas que iam na casa dele mas as condições também eram poucas.
O Lucas não podia ter brinquedos, mas sempre teve o amor dos pais, da família.
Um dia Lucas achou uma nota de 100 reais na rua, estava em baixo de uma bola de neve, naquela noite estava nevando muito. Lucas levou a nota para casa e seu pai ficou muito surpreso.
Na semana anterior eles tinham o que comer, mas quando chegou a outra semana eles não tinham nem o pão duro da semana passada.
Lucas estava com esperança de ganhar brinquedos no dia das crianças, porque sua mãe conseguiu um emprego.
A mãe do menino comprou um carrinho lindo para ele, um carrinho que andava sozinho. Ela comprou coisas para ela e para ele e nunca mais faltou nada.
Esse foi o dia mais feliz de Lucas, aí ele ganhava muitos e muitos brinquedos , agora ele não era mais aquela criança que não ganhava nada, agora as condições da família ficaram melhores.
O pai de Lucas também conseguiu emprego, ele comprou uma casa nova muito bonita, comprou um carro celta, quatro portas, vidros elétricos, trava elétrica, ar condicionado, direção hidráulica, um som muito legal, Lucas ficou muito feliz
Lucas ficou amigo de Ricardo e ele ganhou bastante brinquedos de seu amigo e de seus pais.
Lucas pediu ao pai que levasse ele e a família para dar um passeio no parque , de carro.Então o pai de Lucas disse:
-Vamos chamar o Ricardo para passear com a gente?
Lucas responde:
-Boa idéia pai!
Eles vão até a casa de Ricardo e convidam ele para passear, Ricardo aceita o convite e seus pais autorizam o passeio, eles vão passear de carro. O passeio durou horas e horas e o menino rico e o pobre estavam felizes, eles ficaram muito amigos, agora brincavam sempre juntos e Ricardo dava muitos brinquedos para Lucas.

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17 outubro 2007

SÍNTESE DOS TEXTOS DE TEATRO

A síntese a seguir se refere às leituras dos textos sugeridos pelo profº Gilberto, da disciplina de Teatro, a qual fará parte do inventário criativo,também solicitado pelo mesmo profº,como trabalho da disciplina:

A arte na educação é uma disciplina autônoma com um fim em si mesma.
A arte na educação no Brasil compreende: representação e comunicação que corresponde o fazer artístico, à investigação e compreensão referente à apreciação, à crítica da arte.
O invento teatral é o encontro de alguém que assume um papel e comunica algo a outro que assiste. Para se caracterizar teatro é preciso o texto, personagem e público que assiste.Teatro é teatro quando há intenção de sê-lo. A aula de teatro pode ser considerada teatro, pois nela está contido os três elementos que caracterizam uma peça teatral
Teatro é uma disciplina que por si só constrói o conhecimento.
Este, na escola está ligado ao "faz de conta" infantil. Ele pode ser considerado um recurso riquíssimo para a aprendizagem de outras disciplinas.
Neste, a intuição serve como grande guia.Qualquer um pode aprender, não só quem tem talento. Um dos fatores
importantes para expressarmos a criatividade é a liberdade. Para jogar ou representar,necessitamos de liberdade.Os julgamentos atrapalham a liberdade de expressão e a criatividade.A experiência do professor, em teatro, é necessária para poder liderar o grupo.
Para o aluno iniciante em teatro, a atuação em grupo lhe dá segurança. O desafio do professor é ativar todo o grupo.
Em se tratando de teatro, a competição agressiva é algo negativo, já a competição natural é algo muito saudável. A competição é negativa quando o sucesso final torna-se mais importante que todo o percurso do processo.Na competição positiva, o processo é a parte mais importante.Num espetáculo teatral, a platéia é a parte mais reverenciada, pois sem platéia não há espetáculo.
As técnicas teatrais não são fixas ou sagradas, elas tendem a mudar com o tempo.
No teatro, a expressão é fundamental, pois não adianta saber todo o texto se não souber expressá-lo de maneira convincente.Num texto de teatro, o corpo do personagem é que fala, que estabelece de fato a comunicação entre o texto e o público.
A pressão externa atrapalha a criatividade. O trabalho teatral não deve ter imposições, cada um tem um ritmo individual e este deve ser respeitado. O ambiente teatral deverá estar livre de autoritarismo e pressões, o professor deverá ser paciente e flexível.

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15 outubro 2007

TEATRO NA MINHA SALA DE AULA

Estamos trabalhando, não está sendo nada fácil, pois acho que para uma principiante na arte de orientar um espetáculo, o que propus aos meus alunos foi um pouco além da minha capacidade atual de poder orientá-los de uma forma apropriada.Estou falando em uma peça teatral, a qual estou tentando ensaiar com meus alunos, já construímos o texto, distribuímos os papéis, organizamos os personagens, até aqui tudo bem, ou quase tudo bem,pois tivemos nosso primeiro ensaio e este foi praticamente uma leitura que os personagens fizeram de suas falas.Tentei orientá-los, dizendo a eles que precisavam dar vida ao personagem, ou seja , precisavam ser mais espontâneos e se soltar, dar liberdade ao personagem a fim de que as falas pudessem fluir normalmente sem parecer uma simples leitura.O fato é que paramos no primeiro ensaio, na semana que passou não tivemos atividades em sala de aula com os alunos, as atividades eram só jogos, filmes e brincadeiras coletivas envolvendo todos os alunos, aí ficou difícil ensaiarmos, mas esta semana retornamos e prometo tentar continuar meu projeto, só não prometo que será um espetáculo profissional, mas será um início do teatro , pois segundo o que li numa das leituras indicadas pelo profº Gilberto, a intencionalidade,o texto, o personagem e o público, são condições fundamentais para o surgimento do teatro.O nome da nossa peça, a qual foi escolhida pelos alunos em sala de aula, se chama:"Shrek 4: a vitória do bem contra o mal". No momento só me resta dizer:"respeitável público", aguadem cenas dos próximos capítulos...

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12 outubro 2007

MARCO HISTÓRICO NA MINHA VISÂO ARTISTICA


Posso garantir que após este trabalho, minha visão artística nunca mais será a mesma, aprendi em um mês o que não havia aprendido em mais de 40 anos, pode isso?Mas como diz a velho ditado"antes tarde do que nunca" nunca é tarde para aprender, isso é a mais pura verdade.Até o momento que precisei fazer a releitura do quadro de Velasquez, sugerida pelo professor Bento, eu não tinha idéia do que era realmente uma releitura, pensei num primeiro momento que se tratava de uma cópia, já estava apavorada, como eu iria reproduzir "As meninas" de Velasquez?Na minha escola fiz o maior "barulho" no bom sentido, conversei com o professor de artes, explicando a ele a minha falta de conhecimento no assunto, ele então me deu uma verdadeira aula do que era realmente uma releitura, ele até comentou que Picasso, em uma de suas releituras do quadro "As meninas" transformou a menina do centro em um triângulo.Fiquei encantada e surpresa com minhas novas descobertas no mundo artístico, acho que até paguei "mico" pela falta de conhecimento do assunto, mas não deixei por menos, fui à luta e fiz algo parecido com uma releitura, é claro que me inspirei em Picasso, simpatizo com figuras geométrica como obra de arte.Após a maratona concluída era hora de postar meu desenho no blog coletivo das Artes Visuais, nesse momento fiquei muito apreensiva, pois pensei que alguém iria avaliar o certo e o errado, mas para mais uma surpresa minha, a tutora Maura me deu um retorno dizendo que não existe certo e errado numa releitura, aí sim fiquei muito animada e feliz, pois acho que acabava de fazer as pazes com o mundo artístico e a partir desse momento eu poderia propor novos trabalhos aos meus alunos,poderia mostrar a eles que Artes vai muito além do que copiar ou fazer um desenho bonito.O quadro acima é "As meninas" de Velasquez e o quadro abaixo é a releitura que fiz do mesmo.


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07 outubro 2007

APRENDER BRINCAR E FAZER ARTE


A princípio pensei que este semestre seria um pouco complicado para mim, pois nunca tive muita afinidade com cantar,brincar e fazer arte,sempre me achei meio incapaz nessas áreas, quando o assunto era relacionado a ludicidade e ao artístico eu sempre arrumava uma desculpa para não fazer,mas agora eu tinha que olhar de frente minha suposta falta de habilidade e fazer acontecer,não dava para arrumar desculpa, até porque se eu fizesse isso já não estaria mais no curso,pois nossas cadeiras nesse semestre são todas relacionadas a exposição do nosso lado lúdico e artístico.Passada as primeiras aulas presencias e as primeiras propostas de atividades destas, posso dizer que estou tranquila, quer dizer não tão tranquila, pois o que anda acontecendo nas minhas aulas com minha turma de 3ª e 4ª não é o que se chame de aula tranquila.Toda aula presencial que assisto no dia seguinte conto a eles minha experiência de aluna e as atividades que realizo.Aliás, não só conto como também realizo as atividades com eles,já brinquei do "han san san, guri guri" da profª Neusa(Ludicidade) do "zip" do profº Gilberto(interdisciplina de Teatro), já fiz a eles a proposta da releitura de imagem, mostrei a eles a minha releitura do quadro de Velasquez,atividade que realizei na interdisciplina de Artes Visuais, um deles me disse profª, ficou "bala"seu desenho, eu me senti uma artista, é claro que não ficou ótimo, mas amei o incentivo dele.As aulas de poesia da profª Suyan ( disciplina de Literatura Infantil) também estão dando uma movimentação diferente às minhas aulas, dia desses ,seguindo as edéias de trabalho com poesias nas leituras da disciplina de Literatura, trabalhei a recriação de poesia e trava-língua, com meus alunos,foi um trabalho ao qual eles atuaram de maneira lúdica e prazerosa.As aulas presenciais de música também deram um toque muito especial à minha prática pedagógica, pois nessas aulas aprendi técnicas e teorias musicais , as quais trabalhei com meus alunos. Estou muito satisfeita com o curso no que se refere a teoria e prática nesse semestre,pois há uma enorme sintonia entre as interdisciplinas e principalmente entre teoria que aprendo nas aulas com minha prática pedagógica.

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