21 junho 2008

RERESENTAÇÂO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS



Esta semana 18/06, aconteceu a Feira das Ciências na minha escola.Minha turma apresentou os trabalhos que realizamos através das interdisciplínas: Representação do Mundo Pelos Estudos Sociais e Representação do Mundo Pelas Ciências Naturais. Os trabalhos são sobre medidas de tempo e ciclos da água na natureza.A interação, participação, integração da turma durante as atividades foi ótima.Durante a exposição os alunos mostraram completo domínio sobre os assuntos trabalhados, deixando os visitantes encantados com a desenvoltura e conhecimentos nas explicações. Confesso que fiquei emocionada e super feliz com o resultado do trabalho que realizamos, portanto, não poderia deixar de agradecer, através deste espaço, a colaboração maravilhosa do profº e tutora da inter de Ciências e das tutoras e professora da inter de Estudos Sociais, pois as idéias dos trabalhos expostos, se originaram através destas duas interdisciplinas.

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15 junho 2008

REPRESENTÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

Durante o 4º semestre, no desenvolvimento da interdisciplina da Representação do Mundo Pelos Estudos Sociais,mais especificamente, pelas leituras, atividades, reflexões e prática em sala de aula, onde juntamente com meus alunos desenvolvi algumas atividades de noções espaciais e temporais como, por exemplo, trabalhei com eles a história do cotidiano de suas vidas e com base nestas histórias construí com eles uma linha de tempo, possibilitando a eles um trabalho que abordasse noções de tempo. Sei que não foi um trabalho explorado ao máximo, foi apenas um início de trabalho com noções de tempo, não me aprofundando muito, pois trabalhar Estudos Sociais dentro da proposta da interdisciplina do curso é algo ainda novo para mim, pois trabalhava de acordo com uma organização de conteúdos mais tradicional, mas como as mudanças acontecem a todo o momento, em todos os setores da vida, acredito que o embasamento teórico que me foi proporcionado pela interdisciplina me levou a mudar minha concepção pedagógica com relação ao trabalho em Estudos Sociais, mudando com isso minha prática em sala de aula tornando assim minhas de Estudos Sociais mais significativas tanto para mim, como para meus alunos, pois antes da teoria e estudo no pead eu não visualizava a possibilidade de se trabalhar Estudos Sociais da maneira como nos apresentada pela proposta da interdisciplina. Eu não tinha este entendimento sobre tempo e espaço na criança, não pensava ser este tão significativo e importante no aprendizado da criança, mas após estudos, reflexões,atividades e as sábias intervenções da profª Cida e das tutoras , posso dizer que hoje tenho, sobre a prática pedagógica em Estudos Sociais, um entendimento que é, com certeza, mais condizente com uma proposta pedagógica mais voltada para a realidade e anseios dos meus alunos.

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REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA


O que é um problema não-convencional segundo o texto? Explique e elabore um exemplo:

Um problema não convencional pode ser um problema sem solução , com várias soluções, com excesso de dados cuja resolução não é numérica. Este tipo de problema tem o objetivo de desenvolver no aluno o pensamento crítico, desenvolvendo nele, a habilidade de duvidar, o raciocínio dedutivo, favorecendo ainda, a leitura e interpretação, o aprendizado quanto a seleção de dados importantes na resolução de um problema, também diminuem a pressão para obter a resposta correta imediatamente.Ainda, este tipo de problema provoca no aluno a criatividade e a imaginação .
Exemplo de um problema não-convencional:

Vovô disse que cresceu numa casa onde havia 12 pés e um rabo. Quem poderia ter vivido com vovô?

A síntese acima se refere a uma atividade realizada por mim no meu wiki da mátemática. Decidi registrá-la aqui no meu blog, com link para o texto que a professora Daniela nos disponibilizou a fim de explicar um problema não -convencional. Confesso que não tinha conhecimento desse tipo de atividade e, portanto, nunca tinha trabalhado problemas mátemáticos com essa abordagem, mas isso já mudou, pois levei o desafio para meus alunos e me impressionei com a abertura para novas colocações e questionamentos que este tipo de problema possibilita para o aluno.

Quando apresentei o problema para os alunos, teve uma aluna que me olhou e começou a rir dizendo: o que é isso profª. Expliquei que era um problema matemático, todos começaram a formular hipóteses como: marava um polvo ,mas aí eu disse , polvo não vive no mar? e teve outras como: 2 gatos o avô e a avó? mas era 12 pés e um rabo. E 2 gatos e a avó e o avô são 2 rabos, por fim uma aluna disse que eram 4 pessoas e um cachorro. No final expliquei a eles que a resposta não tinha que ser todas iguais, que cada um decidia quem morava na casa, desde que todos os moradores somassem juntos 12 pés e um rabo,aí teve gato, cachorro, coelho, irmãos,primos netos... enfim, cada um decidiu quem morava na casa com o avô, respeitando os 12 pés e 1 rabo.
Com esta atividade também me reportei para a atividade que estamos realizando no Seminário Integrador4, a qual está nos fazendo refletir sobre os questionamentos e perguntas dos nossos alunos, sobre seu espirito criativo e investigativo. Quando realizei esta atividade com meus alunos achei que tinha muito em comum com nossa reflexão no SI.
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/matematica/espaco_forma/tipos_problemas/tipos_problemas.htm

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09 junho 2008

SEMINÀRIO INTEGRADOR 4

Os textos sugeridos para leitura e reflexão reforçam a idéia de que devemos considerar o conhecimento prévio dos nossos alunos a respeito do mundo que os cerca para então, partido deste , complementar, reformular , reorganizar as idéias para a construção de um conhecimento científico.

Sabemos que idéias e conceitos pré-estabelecidos encontram resistências à mudanças tanto para adultos quanto para crianças, daí a importância da escola, do professor em se propor , através de novas propostas de trabalho em sala de aula, desacomodar esses conceitos nos alunos auxiliando-os na busca de uma real reconstrução dos saberes.

É sabido que aprendemos mais com as dúvidas do que com as certezas, pois na certeza não questionamos, não buscamos, não nos desafiamos e não crescemos.

Nosso aluno aprende além da escola, esse aprendizado ocorre através das trocas e interações com o meio, por meio dessas trocas e interações as crianças acomodam e desacomodam, sofrem perturbações, transformam-se e evoluem, e pegando carona nesse processo de desacomodar, acomodar , fazer considerações, questionamentos e interações é que nós professores podemos repensar nossas práticas e posturas pré-concebidas diante do que é ensinar e aprender, pois ao nos darmos conta desse processo construtivo de conhecimentos, já temos meio caminha andado, basta apena seguir o curso dos fatos, propondo questões desafiadoras aos nossos alunos, propondo novas visões e novos caminhos para reconstrução de conceitos tidos como verdades imutáveis.

Precisamos estar atentos às perguntas das crianças para na ânsia de responder imediatamente, não matarmos, aos poucos a curiosidade e o espírito investigativo que naturalmente está dentro deles.

Seguidamente nos enrolamos com as perguntas das crianças. Não sei se não estamos preparados para responder, que geralmente saímos pela “tangente” ou se eles estão muito preparados para perguntar, fico com a segunda opção, pois como citei anteriormente, as crianças possuem um espírito investigativo que lhes é nato, mas que nós adultos nos encarregamos de fazer desaparecer tal espírito, pensando estarmos ajudando as crianças, quando na verdade estamos lhes tirando a possibilidade de descobrirem suas próprias respostas.

Outro ponto a ser considerado em um dos textos, é no que se refere ao aprendizado através do exemplo. Isso é válido tanto para nossos filhos quanto para nossos alunos, pois representamos para eles um modelo de conduta correta, daí a enorme responsabilidade que temos enquanto pais e professores,pois sabemos que somos formadores de opiniões e de atitudes, somos responsáveis pela formação da integridade moral dos nossos filhos e dos nossos alunos, por isso nossa fala deverá sempre estar pautada na mais perfeita sintonia entre discurso e ação, precisamos preservar a coerência entre o que falamos com o que realizamos na prática, pois sabemos que as crianças ao nosso redor, sejam nossos filhos ou nossos alunos, são ótimos observadores, e mais, nos tem como modelos de comportamentos e atitudes.

Para finalizar cabe dizer que, se um professor quer que seu aluno seja um sujeito crítico, curioso, investigativo, desafiador, o professor ,como exemplo também deverá ser, possibilitando assim, que seu aluno, através de um espírito critico, questionador , e desafiador, se torne independente e preparado para enfrentar os desafios da vida cotidiana, sendo sempre confiante e capaz de encontrar suas próprias respostas.

O texto acima se refere a uma atividade do Seminário Integrador 4, a qual consiste na leitura, reflexão e síntese de 3 textos que nos foram indicados pelas profª Iris e Beatriz. As leituras dos textos me fizeram aumentar ainda mais minha confiança de que é possível realizar uma proposta de trabalho, em sala de aula, onde os alunos sejam instigados a questionar e buscar respostas para seus questionamentos ou encontrar soluções para seus problemas, basta os provocarmos com situações que os desafiem.

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