28 maio 2009

5º SALÃO DE EDUCAÇÂO A DISTÃNCIA DA UFRGS

Ontem, 27/05, eu e minhas colegas Ana Paula e Daniela, passamos o dia todo na UFRGS, pela manhã assistimos a abertura do evento, á tarde além de assistirmos relatos de experiência de colegas do nosso pólo e também a outros relatos, foi nossa vez de apresentarmos nosso relato de experiência sobre Projetos temáticos e construções dos mesmos em espaços virtuais. Posso dizer que foi uma experiência maravilhosa, foi muito gratificante ver na platéia olhos que brilhavam e sem dizer nada, nos diziam muito mais que mil palavras, eram os alhos de quem se orgulhava por nos ter conduzido até ali, por estar colhendo os frutos de um trabalho árduo, porém, imensamente gratificante. Estes olhares eram das nossas professoras Bea e Luciane e das nossas tutoras: Vanessa, Rosaura, Simone e Grace. Elas tinham motivos para se orgulharem, pois elas, as presentes e também as ausentes, sabem da enorme dificuldade de manter um bom nível de um curso à distância e naquele momento, nós alunas, através de nossos relatos, estávamos dando o testemunho vivo da competência delas e da possibilidade de se fazer um curso à distância onde este tenha tanta qualidade quanto a um curso presencial.

06 maio 2009

HERANÇA INDÍGENA


Ao realizar em aula trabalhos e pesquisas sobre a historia passada dos povos indígenas e a situação atual do índio no nosso estado e no nosso país, descobrimos que a “peteca” é um brinquedo de origem indígena, os alunos ficaram admirados com a descoberta e sugeriram que fizéssemos a peteca em sala de aula para usarem como brinquedo no pátio no dia da recreação. Confeccionamos a “peteca” em aula e no pátio da escola era visível como não é necessário brinquedos caros e modernos para fazer a alegria da criançada. Unimos o útil ao agradável, aprender e brincar valorizando as origens e a cultura e as origens do povo indígena.

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05 maio 2009

TROCA DE SABERES



Inspirada em Paulo Freire, “Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes! “ na semana passada, em comemoração ao dia do trabalhados, eu e uma colega de 4ª série planejamos um momento bem especial para nós enquanto educadoras e também para nossos alunos e os pais destes .Além de trabalharmos algumas curiosidades e especificidade de algumas profissões em sala de aula com leituras, registros e pesquisas, convidamos os pais dos alunos para participar da nossa aula, cada um poderia expor sobre sua profissão, contando aos alunos experiências profissionais vividas por eles.Juntamos as duas turmas e fizemos a composição da mesa onde 2 mães sendo uma higienizadora do hospital de clinicas, outra mãe é funcionaria do sindicato dos funcionários da Caixa Federal e um pai é metalúrgico.Cada um dos pais colocou para nós professores e para os alunos suas experiências profissionais onde os alunos ouviram com muita atenção e interesse, fazendo questionamentos e se posicionando adequadamente diante dos palestrantes. No final das falas dos pais presentes eu fiz algumas colocações explicando o objetivo daquele nosso encontro, expliquei ao grupo todo que eu e minha colega só poderíamos falar por experiência própria da profissão de educadora, mas que decidimos saber mais, ouvir experiências de trabalho vivenciadas por outras pessoas e daí surgiu o convite aos pais, pois eles teriam outros saberes a acrescentar aos nosso saberes e assim nosso trabalho se tornou imensamente mais rico no sentido de vivencias e experiências, não ficando só em teorias e registros em cadernos.

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04 maio 2009

PA 2 -2009

Neste VI semestre de 2009 retornamos aos PAs, primeiramente analisando os pontos positivos e negativos do PA de um determinado grupo, num segundo momento, analisamos pontos positivos e negativos do PA que construímos ao longo do semestre anterior, ou seja, V semestre. Este primeiro trabalho foi útil no sentido de fortalecer o conhecimento ao trabalhar com PA. Num segundo momento, mais especificamente, na última semana de abril, iniciamos, novamente os trabalhos com um novo PA, isto é, construiremos em grupo um novo PA. Esta primeira semana de trabalho foi bem tranqüila, abrimos página no PBWorks e fizemos a escolha da nossa questão norteadora através de trocas e interações entre os componentes do grupo. Minha impressão deste primeiro momento de trabalho com o novo PA, é de “anos luz” à frente do inicio do PA do semestre passado. Hoje me sinto mais tranqüila com relação ao caminho a ser seguido e esta tranqüilidade refletirá na qualidade do trabalho que realizaremos neste semestre relativo ao PA. Ao estar construindo novamente um projeto de aprendizagem em grupo, começo a pensar no próximo PA que construirei com meus alunos. Será tranqüilo e significativo para eles e para mim? Será um trabalho motivador para meus alunos? Vou saber orientá-los adequadamente? Bem, são muitos os questionamentos, mas que no momento são só questionamentos, pois a realidade é o PA que estou construindo como aluna. com um grupo de colegas de curso.

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01 maio 2009

ESTÁDIO OPERATÓRIO CONCRETO, SEGUNDO PIAGET

\"A construção da capacidade de reversibilidade do pensamento assinala o ingresso
nas operações concretas. A criança torna-se, então, capaz de realizar operações, ou seja, ações mentais, embora limitadas pelo mundo real. Várias modificações podem ser observadas nas condutas, por exemplo, o sujeito:

[...] torna-se capaz de cooperar, porque não confunde mais seu próprio ponto de
vista com o dos outros, dissociando-os mesmo para coordená-los. [...] As discussões
tornam-se possíveis, porque comportam compreensão a respeito dos pontos
de vista do adversário e procura de justificações ou provas para a afirmação própria.
As explicações mútuas entre crianças se desenvolvem no plano do pensamento
e não somente no da ação material (PIAGET, 1986, p.43).

Neste período, são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substância, peso e volume e conservações espaciais de comprimento, área e volume espacial e conceito de número. Experiências mencionadas por Inhelder, Bovet e Sinclair (1977),especificamente, sobre essas estruturas operatórias, mostram que elas não dependem da aprendizagem stricto sensu, embora possam beneficiar-se de tais exercícios.”

O recorte acima eu retirei do texto da nossa aula 5, pensei ser interessante trazê-lo para este espaço, pois o mesmo se refere ao estádio operatório concreto e porque atualmente trabalho com 4ª série e penso que, grande parte dos meus alunos,estão nesse período, digo grande parte, pois sei que nem todos estão no período concreto pelo que já tenho observado, tenho uma aluna com idade cronológica para estar nesse período, porém, pelo que tenho observado em suas características, ela deve estar num período anterior.No início do ano fiquei muito preocupada com o rendimento da aluna, então solicitei a presença da mãe na escola e esta me colocou que a filha só quer saber de brincar, dizia ela: “ A Fernanda adora brincar e inventar historias” Percebi a angústia da mãe, então disse a ela que precisamos respeitar o tempo dela, que não adianta forçar se ela não está preparada para entender determinados assuntos. Agora lendo o texto me lembrei da Fernanda e da conversa com a mãe dela.


A respeito das idades, Piaget (1972, p.200) diz:
“Em determinada população podemos caracterizar os estádios por uma cronologia,
mas esta é extremamente variável; depende da experiência anterior dos indivíduos,
e não apenas de sua maturação; depende, principalmente, do meio social,
que pode acelerar ou retardar o aparecimento de um estádio, ou mesmo impedir”


Operatório concreto (7 aos 11 anos)
Neste estádio a criança deixa de confundir o real com a fantasia. É nesta altura que a criança adquire a capacidade de realizar operações. A criança começa a lidar com conceitos abstratos como os números e relacionamentos. Assim, este estádio é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos, isto porque, já possui uma organização mental integrada. Deste modo, Piaget já fala em operações de pensamento em vez de ações. Devido a estruturação do pensamento dá-se o desenvolvimento da linguagem, e deixa de existir monólogo passando ao diálogo interno.
É ainda nesta fase que a criança começa a dar grande valor ao grupo de pares, devido ao decréscimo do egocentrismo, adquirindo valores tais como a amizade, companheirismo, partilha, etc. Fato que ajuda a criança a, progressivamente, desenvolver capacidade de se colocar no ponto de vista do outro.
http://psicob.blogspot.com/2008/06/estdios-de-desenvolvimento.html”

No recorte acima podemos perceber uma das características bem marcantes em nossos alunos, entre idades de 7 a 12 anos, que é o grande valor aos pares, às amizades. Lendo este recorte entendo porque meus alunos chegam na segunda feira com mil assuntos para dividir com os amigos, pois essa questão dos pares é bem marcante nessa fase, ou seja, “menina com menina e menino com menino” . Teve um dia que pedi para eles se organizarem em 3 grupos, mas disse que poderiam escolher em que grupos queriam ficar, ai se formou 2 grupos só de meninos e um grupo só de meninas. No momento não fiz essa relação, mas agora com a leitura percebi que Piaget explica .

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