30 setembro 2009

E Seu Nome é Jonas


Ontem à noite assisti o filme "E Seu Nome é Jonas". Posso dizer que é um filme emocionante, com uma bela lição de vida para nós ouvintes, principalmente para aqueles que não respeitam as diferenças e acreditam que todos devem se iguais para serem felizes.
Confesso que me emocionei ao ver o filme, é realmente uma linda história, cheia de dificuldades e desafios e também marcada por episódios muito triste, mas que nos passam uma messagem muito positiva, uma delas é que que devemos respeitar o outro e aceitá-lo como ele é, sem preconceito ou discriminaçôes.
Na postagem anterior, eu falei sobre a dificuldade que estou tendo para entender a língua de sinais, mas agora, pós ter olhado o filme, já me sinto um pouquinho mais familiarizada com a comunicação por sinais, é um pequeno progresso, mas entendo que para construir uma nova aprendizagem o processo é esse mesmo, ou seja, tem desafios, dificuldades e também é um pouco lento, mas com calma e boa vontada dá para fazer progresso, dá para acrescentar e ampliar nosssos saberes.

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16 setembro 2009

Refletindo sobre o conhecimento escolar


“A escola, tendo sua prática focalizada no letramento autônomo, privilegiando certas formas de conhecimento em detrimento a outras, favorecendo um grupo seleto de estudantes, discriminando certos grupos raciais, de classe ou gênero, faz com que a leitura e escrita se torne um processo neutro, independente do contexto, seja ele social, cultural ou de poder. Este modelo de letramento além de seletivo é extremamente excludente.

Se a escola não contempla em seus espaços o letramento social é pelo fato de que esta serve apenas para repetir o modelo que ocorre na sociedade onde há dominantes e dominados, oprimidos e opressores.

Diante disso, urge a necessidade de nós, enquanto educadores, presentes e atuantes no espaço escolar, adotar uma postura que favoreça e priorize o letramento, como prática social, pois se assim o fizermos,

estaremos contribuindo para o acesso e permanência de todos na escola, sem distinção, sem discriminação ou qualquer forma de preconceito.”

O fragmento de texto acima é uma reflexão minha com base nas seguintes leituras:

Referências:

KLEIMAN, Angela (2006).Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola.

PPT2_Módulo 2. Material produzido para a interdisciplina a partir de palestra proferida por Kleiman (2007), na UFSM (RS), e de artigo de Dalla Zen e Trindade (2002).

Lendo e refletindo sobre o texto e pensando na minha realidade de escola, percebo que muitas vezes é isso que acontece sim, pois nós professores priorizamos, demasiadamente o conhecimento formal, ou seja o conhecimento autônomo, o qual não tem ligação com o contexto no qual está inserido e este tem um fim em si mesmo, é um modo fragmentado de conhecimento que só contempla uma minoria elitizada, excluindo as classes sociais menos favorecidas economicamente e a isso podemos chamar de injustiça e flagelo social para com aqueles que já te uma longa historia de flagelos e exclusões.

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12 setembro 2009

Modernidade presente no século 17 através das idéias de Comênio

Lendo sobre a pedagogia de Comênio, a qual era do século 17, isso significa que já faz bastante tempo, a reli duas vezes para ter certeza que ele não era um didático da atualidade, pois com muita freqüência percebo no meu contexto de trabalho, idéias, que se não iguais as dele, em muito se assemelham, como por exemplo, o respeito a capacidade de compreensão do aluno, isso é bem atual, incentivar ao aluno a ensinarem aos outros, e aqui há uma relação bem próxima às idéias de Freire, onde estes fala na troca de saberes, o aprender um com o outro. Ainda a educação democrática já presente na proposta de Comênio e muito presente, ao menos nas falas dos educadores, nos dias atuais.
Na proposta de Comênio também se percebe uma idéia contrária a repetição de conteúdos pelos alunos, ele sugere que o aluno busque suas próprias respostas através de observações, aqui, mais uma vez, tudo a ver com nossa realidade, algumas vezes práticas, outras, apenas teorizadas por educadores que têm dificuldade de fazer o prático e sair do papel e tornar-se real.

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