21 maio 2011

Inclusão Escolar

" Garantir o acesso dos alunos portadores de necessidades especiais nas redes regulares de ensino é um enorme desafio, pois este acesso está garantido na lei e até 2010 todos deverão estar freqüentando regularmente a rede pública ou privada, porém, a realidade é completamente diferente.

As escolas não estão preparadas para receber esta clientela, quanto ao espaço físico que deve ser ajustado com rampas, banheiros adaptados e carteiras escolares conforme necessidade do aluno. O descaso do poder público é muito grande, tanto na realização das obras necessárias como na fiscalização, deixando muitas vezes as grandes soluções destes problemas para a comunidade escolar que acaba arcando com as responsabilidades, com a criatividade e boa vontade.

Em relação à formação de professores, os mesmos não estão preparados para assumir esta demanda, pois cada vez mais, apresentam-se alunos com as mais diferentes necessidades especiais e transtornos como: dislexia, psicose, neurose, esquizofrenia, transtornos de comportamento (bipolaridade), autismo, altas habilidades, deficiência cognitiva, auditiva, visual, e motora, hiperatividade, déficit de atenção, entre outros.

Estes alunos deveriam receber atendimento especializado garantido na Constituição Federal de 1988.

A escola conta com um aluno cadeirante que sofre de atrofia muscular, contando com uma rampa e um banheiro adaptado, porém não tem acesso à sala de informática e vídeo, por ser no andar superior e a SMED e a Prefeitura não providenciaram ainda um elevador apesar de vários pedidos.

Também temos alguns alunos com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) com laudo neurológico e uso de medicamento como a ritalina. Temos adolescente com depressão e transtorno de comportamento, sendo atendidos por psiquiatras, também com uso de medicação.

O atendimento psicológico especializado oferecido pelo município são: a CIR (Centro de Integração e Recurso) que atende os alunos com encaminhamentos médicos no turno inverso da escola, trabalhando com eles dificuldades de aprendizagem, adaptação ao meio social, problemas emocionais.

O CAPSI (Centro de Atendimento Psicossocial Infantil) onde recebem atendimento neurológico, psicológico, terapia ocupacional e acompanhamento por uma assistente social.

Uma das demandas ainda não solucionadas é o problema de fonoaudiologia que a rede municipal de saúde não oferece.

A escola procura solucionar os problemas de aprendizagem com Laboratório da Aprendizagem na escola.

As maiores dificuldades encontradas pelo SOE é a falta de profissionais especializados e também a omissão e não aceitação da família para o tratamento adequado."

As colocações acima são da Orientadora Educacional da Escola Podalírio Inácio de Barcellos.

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