21 maio 2011

Trabalho sobre inclusão

Na graduação que concluí em 2010 tive a oportunidade de ter um semestre de formação em educação inclusiva, no qual me foi possível ter algum conhecimento teórico sobre inclusão. Um dos trabalhos que realizei enquanto aluna do curso de Pedagogia da UFRGS, pode ser visualizado no seguinte espaço DOSSIÊ DE INCLUSÃO.

Conhecendo um pouco mais a escola Podalírio

Histórico Institucional da Contexto Escola e dos Educandos


A Escola Municipal de Ensino Fundamental situa-se na cidade de Alvorada, Rua Alegrete, nº 20, Bairro Maria Regina. Conforme os documentos, a escola começou a funcionar em 12 de maio de 1958 com a Portaria Ato/SE 00775, Parecer n.º430-91; Decreto de Criação n.º271-68 e Decreto Municipal n.º068-98.Logo que a escola começou a funcionar, a mesma atendia aproximadamente 80 alunos de 1ª a 4ª série. Atualmente, a escola atende aproximadamente 1800 alunos, de 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental, tendo já se adequado, desde 2007, ao atendimento dos alunos de seis anos de idade para ingresso no 1º Ano Escolar, no Ensino Fundamental de nove anos, em turnos dispostos pela manhã e tarde. À noite a escola oferece a Educação de Jovens e Adultos - EJA, desde a alfabetização. Todos os alunos são oriundos da comunidade onde a escola está inserida.O nível sócio-econômico dos alunos atendidos pela escola é baixo. A maioria dos alunos constitui-se de filhos de pais, cujo grau de escolaridade é o ensino fundamental incompleto ou nenhum. A profissão dos pais compreende em empregadas domésticas, biscateiros, motoristas, cobradores de ônibus, pedreiros, carpinteiros, entre outras.A equipe pedagógica da escola constitui-se de: uma diretora e quatro vices-diretora, três bibliotecários, uma orientadora educacional, sessenta professores e duas secretárias, o qual em sua maioria, possui Curso Superior ou estão cursando na área da educação.A Escola conta ainda com cinco servente-merendeiras, três auxiliar de serviços gerais e dois seguranças de patrimônio. Quanto ao espaço físico, a escola possui 5.600m2 de área territorial. Conta com vinte e cinco salas de aula, uma sala da direção, biblioteca/videoteca, sala do SOE (Serviço de Orientação Educacional), conta ainda com salas de laboratórios de aprendizagem, ciências e informática, uma sala para os professores, uma dispensa, cozinha e um refeitório, vinte banheiros masculino e feminino destinados para os alunos e um para alunos portadores de necessidades especiais, oito exclusivo para os professores, professoras e secretárias, um para as servente-merendeiras e seguranças (com Box para banho). A escola dispõe ainda, de três quadras poli esportivas e uma pracinha destinada à recreação das crianças das séries iniciais. A escola mantém todo o seu espaço físico, interno e externo em perfeitas condições de higiene.Os recursos materiais de que a escola dispõe, compreendem: televisores, vídeos, fitas de vídeos, DVDs, aparelho e mesa de som, telão, data show, mimeógrafos, copiadoras multifuncionais (cópias, scanners, fax, telefone), computadores, máquinas fotográficas digitais, filmadoras, walk-talk, entre outros.A escola dispõe de um trabalho orientado no recreio, o qual é organizado, diariamente, por uma professora das séries iniciais e por um grupo de alunos: São organizadas brincadeiras de pular corda, futebol, boliche, xadrez.A equipe diretiva realiza reuniões semanalmente com os professores das séries iniciais e quinzenalmente com os de séries finais para assessorar e avaliar o desenvolvimento dos trabalhos. São realizados também, uma vez por mês, encontros com os membros do Conselho Escolar para tratar e encaminhar propostas às situações apresentadas.Sendo a indisciplina um fator preponderante na maioria das escolas brasileiras, a direção busca, através de questionamentos e discussões, várias formas de trabalhar esta questão. Este trabalho desenvolve-se através de reflexões sobre as relações sociais, compromissos e atitudes. Estes encontros ocorrem periodicamente com a equipe diretiva e com a orientadora educacional.A escola conta com o programa Escola Aberta que disponibiliza nos finais de semana oficinas com enfoques distintos como: futebol masculino, feminino e livre, xadrez, ping-pong, capoeira, funk, hip-hop, artesanato, aulas de reforço em matemática, brinquedoteca/sala de jogos, manicure e pedicure, etc.A prefeitura, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde do município, oferece e desenvolve um Projeto Odontológico que atende os alunos das séries iniciais, com tratamento dentário, escovação e palestras, visando a preservação e a educação da criança em saúde bucal. Existem também outros projetos que são desenvolvidos na escola, como por exemplo: “Ficando a Par”, que desenvolve juntamente com os alunos e professores, atividades diversas que tratam a respeito da sexualidade, drogas, orientação sexual, métodos contraceptivos, prevenção de AIDS/DSTs. Em todos os eventos a escola conta com a participação ativa dos pais.

Inclusão Escolar

" Garantir o acesso dos alunos portadores de necessidades especiais nas redes regulares de ensino é um enorme desafio, pois este acesso está garantido na lei e até 2010 todos deverão estar freqüentando regularmente a rede pública ou privada, porém, a realidade é completamente diferente.

As escolas não estão preparadas para receber esta clientela, quanto ao espaço físico que deve ser ajustado com rampas, banheiros adaptados e carteiras escolares conforme necessidade do aluno. O descaso do poder público é muito grande, tanto na realização das obras necessárias como na fiscalização, deixando muitas vezes as grandes soluções destes problemas para a comunidade escolar que acaba arcando com as responsabilidades, com a criatividade e boa vontade.

Em relação à formação de professores, os mesmos não estão preparados para assumir esta demanda, pois cada vez mais, apresentam-se alunos com as mais diferentes necessidades especiais e transtornos como: dislexia, psicose, neurose, esquizofrenia, transtornos de comportamento (bipolaridade), autismo, altas habilidades, deficiência cognitiva, auditiva, visual, e motora, hiperatividade, déficit de atenção, entre outros.

Estes alunos deveriam receber atendimento especializado garantido na Constituição Federal de 1988.

A escola conta com um aluno cadeirante que sofre de atrofia muscular, contando com uma rampa e um banheiro adaptado, porém não tem acesso à sala de informática e vídeo, por ser no andar superior e a SMED e a Prefeitura não providenciaram ainda um elevador apesar de vários pedidos.

Também temos alguns alunos com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) com laudo neurológico e uso de medicamento como a ritalina. Temos adolescente com depressão e transtorno de comportamento, sendo atendidos por psiquiatras, também com uso de medicação.

O atendimento psicológico especializado oferecido pelo município são: a CIR (Centro de Integração e Recurso) que atende os alunos com encaminhamentos médicos no turno inverso da escola, trabalhando com eles dificuldades de aprendizagem, adaptação ao meio social, problemas emocionais.

O CAPSI (Centro de Atendimento Psicossocial Infantil) onde recebem atendimento neurológico, psicológico, terapia ocupacional e acompanhamento por uma assistente social.

Uma das demandas ainda não solucionadas é o problema de fonoaudiologia que a rede municipal de saúde não oferece.

A escola procura solucionar os problemas de aprendizagem com Laboratório da Aprendizagem na escola.

As maiores dificuldades encontradas pelo SOE é a falta de profissionais especializados e também a omissão e não aceitação da família para o tratamento adequado."

As colocações acima são da Orientadora Educacional da Escola Podalírio Inácio de Barcellos.

Formação continuada em tecnologias






FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

Criei outro blog para registro deste novo curso que estou fazendo, porém, após pensar um pouco, achei melhor continuar as postagens neste espaço, pois aqui já há o registro de uma longa caminhada minha no aprimoramento profissional e bastante ligado às tecnologias, portanto, nada mais propício continuar postando aqui minhas novas descobertas relativas à tecnologia ,porém agora, com ênfase nas tecnologias acessíveis.

11 dezembro 2010

TCC: Apresentação oral ( 10/12/10)

Licenciatura em Pedagogia- Modalidade a Distância-

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Orientanda: Izolete Lazaroto

Profª orientadora: Beatriz Corso Magdalena

Tutora: Simone Raminnger.

Titulo do trabalho: Projeto de Aprendizagem e tecnologias digitais.

Origem do estudo

Este estudo teve origem na experiência prática desenvolvida no estágio supervisionado do curso de Pedagogia - Modalidade à distância (EAD) da Universidade Federal do Rio grande do Sul (UFRGS). Participaram da experiência alunos de 4ª série do Ensino fundamental, com idades entre nove e doze anos. A prática se desenvolveu tendo como eixo central o desenvolvimento de Projeto de Aprendizagem, a teoria construtivista como base e o uso das tecnologias de informação e comunicação como apoio.

Objetivos deste trabalho:

Realizar estudo bibliográfico com relação ao trabalho com Projetos de Aprendizagem.

Relatar e analisar com bases teóricas, uma arquitetura pedagógica, do tipo Projeto de Aprendizagem, com o apoio das tecnologias digitais experenciada na escola, procurando responder ao seguinte questionamento:

Questão Principal

Por que o uso das tecnologias da comunicação e informação foi fundamental no desenvolvimento de um PA no meu estágio?

Apresentação

O referido trabalho se apresenta dividido em duas partes:

1ª parte: Estudo bibliográfico.

2ª parte: Relato e análise da experiência prática.

Estudo bibliográfico

Este estudo fundamentou-se na concepção pedagógica teórico-construtivista, onde realizou-se uma análise teórica sobre o trabalho com Projetos de Aprendizagem e o uso das tecnologias digitais, abordando as seguintes questões:

Projeto de Aprendizagem.

O conhecimento prévio .

Professor mediador e as tecnologias da comunicação e informação.

Trabalho interdisciplinar.

Tecnologias da comunicação e informação e trocas cognitivas entre as pessoas.

Tecnologias da comunicação e informação e a avaliação processual.

Relato e análise da experiência prática.

Nesta segunda parte do trabalho procurou-se analisar a experiência prática do trabalho com PA e apoio das tecnologias digitais, abordando de forma prática as questões do estudo bibliográfico.

Arquitetura desenvolvida na experiência

Nesta experiência desenvolveu-se um Projeto

de Aprendizagem com apoio das tecnologias digitais, tendo como princípio orientador a teoria construtivista.

Com esta análise da experiência, procurou–se verificar por que o uso das tecnologias da comunicação e informação foram fundamentais no desenvolvimento de um PA, onde foram abordados novamente as questões do estudo teórico, porém, aliadas a minha prática.

Conhecimento prévio dos alunos.

Características do professor mediador.

O trabalho interdisciplinar.

As trocas cognitivas entre as pessoas e as informações disponibilizadas no ambiente virtual.

A avaliação processual

A prática

Roda de conversa para levantamento de questões de interesse dos alunos.

Eleição para escolha do tema.

Tema eleito e formação dos grupos.(formaram-se 6 grupos)

Início dos trabalhos no Ambiente informatizado.

Criação do wiki da turma:

http://professoraizolete.pbworks.com/FrontPage

Criação do blog da turma

http://turma41podalirio.blogspot.com/2010/04/como-foram-nossas-aulas-na-semana.html

Registro do conhecimento prévio na página de cada grupo.

Pesquisas sobre o assunto em sites de busca na internet.

Seminários na sala de aula pra discussão e socialização do materias pesquisado e elaboração de textos para posterior registro no wiki.

Registro dos textos na página de cada grupo do wiki.

Registro no blog da turma, de comentários dos alunos sobre suas percepção sobre as aulas.

Percepção da professora

Com este estudo e análise, percebi que as trocas cognitivas entre sujeito e informação foram potencializadas mediante o uso das tecnologias da comunicação de informação pelo fato de os alunos poder acessar uma grande quantidade de informações.

Também percebi que o trabalho interdisciplinar ocorreu de forma natural, pois na tentativa de encontrar respostas para os questionamentos, os alunos se viam frente a várias áreas do conhecimento.

O conhecimento prévio do aluno teve espaço na construção do conhecimento, isso se expressou através dos debates, roda de conversas, seminários e nos registros da página dos grupos no wiki.

Trabalhar um PA associado às tecnologias da comunicação e informação facilitou a avaliação processual porque as buscas que os alunos realizavam, as pesquisas, os registros na página do grupo funcionou como subsídio para análise e observação da professora durante o processo.

Considerações finais

as teorias do curso de Pedagogia foram vivenciadas com êxito na minha prática de estágio. Esta prática se deu através de um projeto de Aprendizagem, onde, percebi que a referida metodologia, associada às tecnologias digitais, motiva os alunos às novas aprendizagens. Promove mudanças positivas nas relações entre alunos e professora. Rompe com o modelo tradicional nas práticas pedagógicas, despertando para uma nova realidade educacional.

Diante disso, fica uma sugestão minha para que mais professores se aventurem ao novo com responsabilidade. Invistam em propostas educacionais inovadoras como a Metodologia de Projetos de Aprendizagem. E, para dar conta disso, possam contar com formação séria e eficiente quanto a que me foi proporcionada através do curso de graduação em Pedagogia da UFRGS.O qual estou concluindo.Uma vez que, a formação continuada é fundamental para oxigenar o trabalho em sala de aula.

05 dezembro 2010

Considerasções Finais

Ao concluir esta retrospectiva reflexiva com relação às postagens feitas no blog desde o início do curso, é hora de fazer algumas considerações finais relativas ao todo dos registros deste espaço.

Para realizar o curso de Pedagogia- Modalidade EAD, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o qual estou concluindo neste semestre, foi necessário enfrentar e superar alguns desafios.

O primeiro desafio que enfrentei foi relativo ao fato de ter retornado à vida de estudante após um bom tempo fora da sala de aula como aluna. Precisei de um tempo para me adaptar.

Segundo desafio foi o fato de estar realizando um curso na modalidade EAD, onde a maior parte do curso ocorreu no ambiente virtual de aprendizagem e eu não tinha quase nenhum domínio das tecnologias nele usadas. Porém, esta falta de habilidade com as tecnologias virtuais ficou restrita ao início do curso, pois à medida que o tempo foi passando, através do meu empenho, do auxilio da equipe de professores e tutores do curso, fui superando a dificuldade inicial.

Não só a dificuldade inicial com as tecnologias foi superada. Meu aprimoramento com relação à vida acadêmica foi se intensificando dia após dia.

Ao pensar no todo do curso, o fator que considero ter sido enfatizado com muita intensidade e que se evidencia nos registros do blog, desde o início do curso, foram as intensas aprendizagens relativas ao nosso fazer pedagógico em sala de aula.

Durante todos os semestres houve significativa preocupação em aliar as teorias do curso a nossa prática pedagógica. Nós alunos nos apropriávamos das teorias através de muitas leituras, reflexões, orientações e intervenções dos professores e tutores e, simultaneamente, essas teorias eram experenciadas com nossos alunos na sala de aula.Diante disso, é possível dizer que o curso foi intenso no sentido de aliar teoria e prática.

Outro ponto forte do curso que podemos constatar durante o desenvolvimento do mesmo, é relativo a interdisciplinaridade, esta preocupação era evidente nas atividades que realizávamos. Todos os assuntos eram muito próximos e se complementavam reforçando nossa aprendizagem.

Outro ponto significativo que permeou toda a trajetória do curso, se relaciona à seriedade, ao comprometimento e qualidade com que a equipe discente conduziu as atividades. Nada foi feito apenas para dar conta de carga horária ou cumprir conteúdos formais.

Tudo foi planejado e executado com o objetivo de desenvolver uma proposta pedagógica diferenciada com nós alunos, para que, num momento posterior, pudéssemos, enquanto professoras, desenvolver propostas de intervenção pedagógica diferenciadas com nossos alunos em nosso ambiente de trabalho. Além disso, fôssemos multiplicadores das propostas diferenciadas junto ao nosso grupo de professores em nossas escolas com o intuito de provocar mudanças nos ambientes escolares em que atuamos.

As mudanças vislumbradas eram relativas ao despertar para uma educação de qualidade, onde a todos os alunos fosse contemplado o direito de aprender com prazer e de forma contextualizada, valorizando as vivências e experiências dos mesmos na construção de novos saberes.

Para concluir posso dizer que, todas as postagens do curso, feitas aqui neste espaço, evidenciam de forma clara o quanto foi intenso meu aprendizado, por isso, quero agradecer a todos que, de uma forma ou de outra, partilharam comigo essa trajetória de significativas aprendizagens, descobertas e inovações referentes a minha vida pessoal e profissional.

Se hoje me considero melhor enquanto educadora, mais qualificada, é pelo fato de ter vivido com intensidade todos os momentos do curso, por ter tido o privilégio de contar com uma equipe de professores e tutores extremamente dedicados, os quais, não mediram esforços em nos auxiliar, nos instigar, nos desafiar e nos mostrar que inovar é possível em termos de educação, porém, para isso precisamos querer.

23 novembro 2010

Reflexão eixo VIII

Continuando a reflexão do eixo 8, acredito que este semestre foi um dos semestre mais tranqüilos, pois não tínhamos dificuldades com relação a estar numa sala de aula, já que somos professora há bastante tempo e essa experiência contou a nosso favor na hora do estágio. É claro que tem também outro lado, como se desfazer de “velhos vícios” e encarar o novo sem misturar tudo? Acredito que esses “velhos vícios” fomos perdendo ao longo do curso, já que nossas práticas relativas às teorias do pead não se deram só no estágio , mas sim ao longo de todo o curso, e assim, aos poucos fomos transformando práticas antigas em algo inovador e esse novo se apresentou de modo bem acentuado na prática de estágio, aliás, esse foi um dos motivos de o estágio ter sido importante para nós professoras, ou seja, não por estarmos realizando estágio para ver se estávamos aptas a dar conta de uma sala de aula, mas sim para ver se estávamos aptas a colocar em prática uma proposta pedagógica que fosse inovadora, na qual fosse contempladas as teorias que nos apropriamos durante os 7 semestres do curso.

19 novembro 2010

Ler e refletir sobre o 8º semestre é um reviver a prática de estágio, pois foi neste semestre que vivenciamos a experiência de trabalhar com nossos alunos, propostas pedagógicas inovadoras, as quais foram cuidadosamente preparadas ao longo dos 7 semestre do nosso curso de Pedagogia. Esta preparação se deu através de muitas leituras, reflexões e experiências práticas, porém as experiências práticas antes do estágio não tiveram a mesma duração que foi no estágio e também não tiveram a mesma intensidade que esta.

Pelos registros das postagens do eixo VIII, podemos perceber a importância, para nós alunos, de termos vivenciado as teorias do curso através da prática em sala de aula.

Hoje, ao revisitar o eixo VIII, lendo as reflexões semanais com relação ao estágio, pode-se ter uma idéia do quanto foi intensa esta experiência no sentido de trabalhar de forma inovadora das que estávamos habituados a trabalhar com nossos alunos.

Foi no sentido de ser proposto algo novo que a experiência de estágio se tornou um diferencial em nossa já longa prática pedagógica, pois muitas de nós alunas já atuamos em sala de aula há bastante tempo. Se fosse para fazer a “mesmice” não teria sentido a não ser cumprir formalidades e exigências do curso. No entanto, não foi só para cumprir formalidade e nem só para cumprir exigências, foi alem disso, uma possibilidade de se pensar, planejar e executar propostas pedagógicas diferenciadas em nossas salas de aula, onde o objetivo maior foi contemplar o interesse de todos os alunos com relação ao gosto por aprender e aprender com prazer. Além disso, o objetivo também foi proporcionar uma aprendizagem aos alunos, mais próxima das exigências de um mundo moderno, acelerado, competitivo e de mudanças rápidas, no qual se exige cada vez mais pessoas aptas a lidar com esta realidade e nós enquanto educadoras, precisamos trabalhar propostas pedagógicas com nossos alunos, onde sejam contempladas as novas exigências sociais.