29 outubro 2010

Retrospectiva eixo VI

No sexto semestre, novamente nos envolvemos com trabalho com PA. Como alunas, desenvolvemos, em grupo, um PA sobre sonhos. Ao reler e refletir sobre o registro desse semestre. Digamos que: “caiu minha ficha”, ou seja, percebi que não poderia ser outro assunto do TCC que estou escrevendo, se não sobre PA. Este foi um assunto bastante presente durante alguns semestres do nosso curso. Entendo que essa presença fez com que nos apropriássemos de uma bagagem de conhecimentos consideráveis com relação a este assunto. Com isso, penso ser esse um dos motivos que não estão me deixando encontrar maiores dificuldades ao escrever meu TCC. Digo um dos motivos, pois minha presença constante em todas as atividades do curso, meu esforço em sempre fazer o melhor, meu empenho em dar o melhor de mim, somado a orientação da professora Beatriz e da tutora Simone, são outros motivos que estão facilitando meu trabalho nesse momento de conclusão de uma trajetória de esforço e dedicação.

Ainda, neste mesmo semestre, com base nas teorias da interdisciplina de questões étnico raciais, realizei, com meus alunos, um trabalho bastante contextualizado com relação à cultura afro e indígena, como podemos ver através do seguinte recorte de uma postagem do eixo VI “desta vez não trabalharam o “dia do índio” como é costume se trabalhar nas escolas, pois desta vez a proposta foi o trabalho com relação a historia passada e a realidade atual do povo indígena sem pintar ninguém de índio”

É importante destacar aqui que, hoje, não só nas questões sobre a cultura de um povo percebo a necessidade de um trabalho mais contextualizado com a realidade do meu aluno, mas essa é uma constante preocupação minha enquanto educadora. No entanto, esta preocupação não surgiu do acaso, ela é conseqüência dos quatro anos de estudo no pead.

19 outubro 2010

Retrospectiva eixo V

Ao rever o eixo V do nosso curso, através dos registros nas postagens, lembrei do trabalho que apresentamos, um grupo de alunas, no 4º Salão de Graduação e 5º Salão de educação a distância da UFRGS.

O trabalho apresentado foi um relato de experiência, o qual teve como tema “ A Construção de Projetos Temáticos nos Espaços Virtuais”

Trabalhar com projetos temáticos na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta foi uma experiência diferenciada pelo fato desta ser realizado em grupo, por meio virtual, onde a ferramenta usada foi o wiki, sendo esta, uma ferramenta interativa e colaborativa o que favoreceu a realização do nosso trabalho.

Ao refletir sobre as postagens do eixo V, nas quais estão registrados também experiências com PA, realizadas no Seminário Integrador, percebi o quanto foi intensa nossa preparação acadêmica no sentido de realizarmos experiências práticas como alunas com relação a propostas inovadoras com o apoio das tecnologias da comunicação e informação. Isso ocorreu com o objetivo de, num momento posterior, ou seja, no eixo VIII, o qual se deu no semestre passado, no estágio supervisionado, nós enquanto estagiárias podermos experenciar na prática com nossos alunos, propostas inovadoras com o apoio das tecnologias da comunicação e informação. Posso dizer que no meu caso foi o que ocorreu, pois experienciei com meus alunos na prática de estágio o trabalho com PA.

Penso que, em curto prazo este seja o objetivo do nosso curso, porém, em longo prazo, seja de que as propostas inovadoras iniciadas na prática de estágio, tenham seqüência posteriormente a este, isto é, continuar inovando sempre.

09 outubro 2010

Reflexões eixo IV

Refletindo sobre as teorias estudadas no eixo IV, cabe ressaltar a intensidade em termos de prática realizada em sala de aula com base nas mesmas.

Ao reler as postagens do referido eixo, lembrei de muitas atividades práticas que realizei com meus alunos em função do curso. Dentre essas atividades está uma ampulheta de areia que construí junto com eles, onde esta era usada na sala de aula para medir o tempo. Esta atividade foi na área de Estudos Sociais, onde a partir das teorias do pead, passei a dar outro enfoque para minhas aulas com relação a essa área, ou seja, passei a trabalhar de um modo mais contextualizado, menos fragmentado do que fazia antes. Isso começou no eixo IV, como podemos ver através de um recorte de uma postam do referido eixo: Hoje percebo, através da minha prática em sala de aula que, algumas mudanças já começaram a acontecer em função dessa nova visão que tenho relacionada ao ensinar e aprender Estudos Sociais.

Falo fragmentado porque entendia que ao trabalhar com Estudos Sociais na quarta série do ensino fundamental, era necessário seguir um programa com base nos livros didáticos, sem muitos questionamentos se o que traziam os livros estava ou não de acordo com o contexto, realidade e maturidade dos alunos. A parir dos estudos do eixo IV, hoje minha abordagem é outra, me preocupo mais se o que estou trabalhando com meus alunos tem significados reais para eles. É claro que não deixo de trabalhar conteúdos, mas esses vêm num segundo plano, ou seja, fazem parte da minha aula no momento que forem significativos, não trabalho mais seguindo um cronograma “livresco” e sim observando o contexto do meu aluno para num segundo momento fazer outras abordagens, indo mais além do entorno e realidade deles.

No recorte de uma postagem do eixo evidencio minhas colocações acima: “Sei que não foi um trabalho explorado ao máximo, foi apenas um início de trabalho com noções de tempo, não me aprofundando muito, pois trabalhar Estudos Sociais dentro da proposta da interdisciplina do curso é algo ainda novo para mim, pois trabalhava de acordo com uma organização de conteúdos mais tradicional.”

Cabe dizer que a abordagem que tenho hoje com relação à área de Estudos Sociais se estendem também a outras áreas. Como por exemplo, na área de Matemática, Ciências Naturais e outras as quais também foram interdisciplinas do eixo IV. Nessas áreas, hoje também tenho o mesmo propósito que mencionei com relação à área de Estudos Sociais, isto é, questiono e me preocupo em iniciar uma abordagem de estudo sempre partindo do contexto e observando se aquele assunto estudado faz sentido para meu aluno. Após o embasamento teórico do curso, com freqüência me questiono sobre conteúdos que dizem ser dessa ou daquela série só porque os livros trazem. E vou além, muitas vezes em conversas paralelas com colegas, vendo-os reclamarem que os alunos não entendem tal conteúdo, e afirmam “mas é de tal série, ele deveria saber, mas não tem jeito de entender”. Aí pergunto: Que sentido tem isso para eles? Vai ver que o que estão querendo que eles entendam não tem significado nenhum para eles.

Não culpo os professores por pensar assim, eles estão trabalhando em sala de aula conforme o que aprenderam há 20 anos. Eu também fazia isso, antes de ter iniciado a faculdade. Não fazia o correto não por não querer, mas por desconhecer, por não ter me atualizado. E penso que é o que falta a esses professores é se atualizar para poder acompanhar a avalanche de mudanças a que o aluno está exposto no dia-a-dia e estando exposto ao um turbilhão de mudanças ele muda e requer que nós educadores, estejamos mais “ligados” nas mudanças, mais atualizados.

04 outubro 2010

Retrospectiva – eixo IV

Não vejo momento mais oportuno do que este para trazer esta postagem e comentá-la . Digo isso pelo fato de já ter vivenciado na prática o trabalho com PA com meus alunos durante o estágio e atualmente estar escrevendo meu TCC sobre PA. A síntese dos textos, o meu comentário com relação aos mesmos, culminando com minha prática de estágio onde desenvolvi um PA e atualmente estou escrevendo um TCC onde analisarei esta prática, mostra o quanto foram verdadeiras minhas colocações no comentário feito no eixo 4 do curso. Onde falo em confiança com base em leituras. Porém, hoje posso falar em confiança com base na prática do trabalho desenvolvido em sala de aula durante o estágio, onde a experiência que tive reforçam minhas colocações feitas no 4º semestre do curso. Ou seja, se quisermos construir um espírito investigativo em nossos alunos é necessário criarmos situações que os desafiem e os instiguem de modo que possam construir aprendizagens que tenham significados reais e verdadeiros para eles.

“09 Junho 2008

SEMINÀRIO INTEGRADOR 4

Os textos sugeridos para leitura e reflexão reforçam a idéia de que devemos considerar o conhecimento prévio dos nossos alunos a respeito do mundo que os cerca para então, partido deste, complementar, reformula , reorganizar as idéias para a construção de um conhecimento científico.

Sabemos que idéias e conceitos pré-estabelecidos encontram resistências à mudanças tanto para adultos quanto para crianças, daí a importância da escola, do professor em se propor , através de novas propostas de trabalho em sala de aula, desacomodar esses conceitos nos alunos auxiliando-os na busca de uma real reconstrução dos saberes.

É sabido que aprendemos mais com as dúvidas do que com as certezas, pois na certeza não questionamos, não buscamos, não nos desafiamos e não crescemos.

Nosso aluno aprende além da escola, esse aprendizado ocorre através das trocas e interações com o meio, por meio dessas trocas e interações as crianças acomodam e desacomodam, sofrem perturbações, transformam-se e evoluem, e pegando carona nesse processo de desacomodar, acomodar, fazer considerações, questionamentos e interações é que nós professores podemos repensar nossas práticas e posturas pré-concebidas diante do que é ensinar e aprender, pois ao nos darmos conta desse processo construtivo de conhecimentos, já temos meio caminha andado, basta apena seguir o curso dos fatos, propondo questões desafiadoras aos nossos alunos, propondo novas visões e novos caminhos para reconstrução de conceitos tidos como verdades imutáveis.

Precisamos estar atentos às perguntas das crianças para na ânsia de responder imediatamente, não matarmos, aos poucos a curiosidade e o espírito investigativo que naturalmente está dentro deles.

Seguidamente nos enrolamos com as perguntas das crianças. Não sei se não estamos preparados para responder, que geralmente saímos pela “tangente” ou se eles estão muito preparados para perguntar, fico com a segunda opção, pois como citei anteriormente, as crianças possuem um espírito investigativo que lhes é nato, mas que nós adultos nos encarregamos de fazer desaparecer tal espírito, pensando estarmos ajudando as crianças, quando na verdade estamos lhes tirando a possibilidade de descobrirem suas próprias respostas.

Outro ponto a ser considerado em um dos textos, é no que se refere ao aprendizado através do exemplo. Isso é válido tanto para nossos filhos quanto para nossos alunos, pois representamos para eles um modelo de conduta correta, daí a enorme responsabilidade que temos enquanto pais e professores, pois sabemos que somos formadores de opiniões e de atitudes, somos responsáveis pela formação da integridade moral dos nossos filhos e dos nossos alunos, por isso nossa fala deverá sempre estar pautada na mais perfeita sintonia entre discurso e ação, precisamos preservar a coerência entre o que falamos com o que realizamos na prática, pois sabemos que as crianças ao nosso redor, sejam nossos filhos ou nossos alunos, são ótimos observadores, e mais, nos tem como modelos de comportamentos e atitudes.

Para finalizar cabe dizer que, se um professor quer que seu aluno seja um sujeito crítico, curioso, investigativo, desafiador, o professor, como exemplo também deverá ser, possibilitando assim, que seu aluno, através de um espírito critico, questionador, e desafiador, se torne independente e preparado para enfrentar os desafios da vida cotidiana, sendo sempre confiante e capaz de encontrar suas próprias respostas.

O texto acima se refere a uma atividade do Seminário Integrador 4, a qual consiste na leitura, reflexão e síntese de 3 textos que nos foram indicados pelas profª Iris e Beatriz. As leituras dos textos me fizeram aumentar ainda mais minha confiança de que é possível realizar uma proposta de trabalho, em sala de aula, onde os alunos sejam instigados a questionar e buscar respostas para seus questionamentos ou encontrar soluções para seus problemas, basta os provocarmos com situações que os desafiem.

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