23 novembro 2010

Reflexão eixo VIII

Continuando a reflexão do eixo 8, acredito que este semestre foi um dos semestre mais tranqüilos, pois não tínhamos dificuldades com relação a estar numa sala de aula, já que somos professora há bastante tempo e essa experiência contou a nosso favor na hora do estágio. É claro que tem também outro lado, como se desfazer de “velhos vícios” e encarar o novo sem misturar tudo? Acredito que esses “velhos vícios” fomos perdendo ao longo do curso, já que nossas práticas relativas às teorias do pead não se deram só no estágio , mas sim ao longo de todo o curso, e assim, aos poucos fomos transformando práticas antigas em algo inovador e esse novo se apresentou de modo bem acentuado na prática de estágio, aliás, esse foi um dos motivos de o estágio ter sido importante para nós professoras, ou seja, não por estarmos realizando estágio para ver se estávamos aptas a dar conta de uma sala de aula, mas sim para ver se estávamos aptas a colocar em prática uma proposta pedagógica que fosse inovadora, na qual fosse contempladas as teorias que nos apropriamos durante os 7 semestres do curso.

19 novembro 2010

Ler e refletir sobre o 8º semestre é um reviver a prática de estágio, pois foi neste semestre que vivenciamos a experiência de trabalhar com nossos alunos, propostas pedagógicas inovadoras, as quais foram cuidadosamente preparadas ao longo dos 7 semestre do nosso curso de Pedagogia. Esta preparação se deu através de muitas leituras, reflexões e experiências práticas, porém as experiências práticas antes do estágio não tiveram a mesma duração que foi no estágio e também não tiveram a mesma intensidade que esta.

Pelos registros das postagens do eixo VIII, podemos perceber a importância, para nós alunos, de termos vivenciado as teorias do curso através da prática em sala de aula.

Hoje, ao revisitar o eixo VIII, lendo as reflexões semanais com relação ao estágio, pode-se ter uma idéia do quanto foi intensa esta experiência no sentido de trabalhar de forma inovadora das que estávamos habituados a trabalhar com nossos alunos.

Foi no sentido de ser proposto algo novo que a experiência de estágio se tornou um diferencial em nossa já longa prática pedagógica, pois muitas de nós alunas já atuamos em sala de aula há bastante tempo. Se fosse para fazer a “mesmice” não teria sentido a não ser cumprir formalidades e exigências do curso. No entanto, não foi só para cumprir formalidade e nem só para cumprir exigências, foi alem disso, uma possibilidade de se pensar, planejar e executar propostas pedagógicas diferenciadas em nossas salas de aula, onde o objetivo maior foi contemplar o interesse de todos os alunos com relação ao gosto por aprender e aprender com prazer. Além disso, o objetivo também foi proporcionar uma aprendizagem aos alunos, mais próxima das exigências de um mundo moderno, acelerado, competitivo e de mudanças rápidas, no qual se exige cada vez mais pessoas aptas a lidar com esta realidade e nós enquanto educadoras, precisamos trabalhar propostas pedagógicas com nossos alunos, onde sejam contempladas as novas exigências sociais.

12 novembro 2010

Reflexão sobre o eixo VII

Continuando a reflexão sobre o eixo VII, onde neste, nos apropriamos de importantes conhecimentos através das teorias estudadas nas interdisciplinas Seminário Integrador VII,EJA, Linguagem e Educação, Didática e LIBRAS

Um dos conhecimentos importantes que me apropriei neste semestre e que considero significativos para o desenvolvimento da minha proposta de estágio, está relacionado às arquiteturas pedagógicas.

Inicialmente encontrei uma certa dificuldade em entender o que era uma proposta de trabalho com base numa arquitetura pedagógica. Como sou um pouco exagerada, até pensei em desistir do curso no eixo VII e, por incrível que pareça, o motivo da desistência foi a dificuldade em entender o que seria uma arquitetura pedagogia, o medo de não conseguir dar conta de realizar uma proposta dessas com meus alunos no estágio.

Hoje, já tendo concluído o estágio com meus alunos e nele ter vivido a experiência, na prática, de uma arquitetura pedagógica, pelo fato desta ter sido maravilhosa, percebo que no momento que me defrontei com essa nova proposta como aluna me preocupei além da conta, mas essa é uma característica minha, isto é, me preocupar além da conta com relação as inovações.

Sei que, às vezes, a minha insegurança diante do novo, acaba me travando um pouco, mas apesar da insegurança inicial, até hoje não deixei de realizar algo que julgasse ser importante tanto na minha vida pessoal como na profissional. Prova disso é que estou concluindo um curso em EAD, totalmente diferente de tudo que vivi até hoje como aluna e, como sempre, inicialmente, como já citei aqui neste espaço, me senti muito insegura, mas apesar da insegurança, não desisti e agradeço profundamente a todos que me ajudaram a chegar até aqui! Valeu a experiência, valeu o aprendizado, aliás foi tudo além do esperado em termos de consistência do curso, em termos de seriedade e qualidade.

05 novembro 2010

Retrospectiva, eixo VII

Refletindo sobre os registros nas postagens relativos ao sétimo semestre, é possível perceber que neste semestre o enfoque se deu com relação às formas de linguagem que são contemplados no espaço escolar.

Apesar de convivermos, no nosso cotidiano com múltiplas formas de linguagem, o espaço escolar, pouco ou quase nada, se preocupa em considerar essas múltiplas formas de linguagem com relação ao aluno, isso significa dizer que a escola tem uma linguagem que lhe é peculiar, e que nela, nem sempre são contempladas as experiências dos alunos construídas além da escola.

Considerando o contexto acima, hoje, ao estar concluindo o curso, após as reflexões e estudo realizados nesse semestre, eu enquanto educadora consciente de que a escola, de um modo geral, pouco se preocupa em aproveitar o conhecimento prévio do aluno, ou seja, preciso ter sempre presente a percepção de que meu aluno, não poderá ser considerado uma “tabula rasa” , preciso entender que com relação aos assuntos que serão trabalhados na escola, este já tem um caminho percorrido e meu papel de educadora é ajudá-lo a organizar este conhecimento, agregando a estes novas informações no sentido de que ele possa construir um novo conhecimento